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Mesmo com demissões de liberais, Guedes não deve deixar governo Bolsonaro

Ueslei Marcelino/Reuters


A equipe de Paulo Guedes, ministro da Economia, sofreu dois grandes baques neste semana com o anúncio das saídas dos secretários especiais de Desestatização, Salim Mattar, e o de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Paulo Uebel, ambos ligados à agenda liberal, filosofia de estima de Guedes. Mesmo com os pedidos de demissão dos colegas, segundo a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, o ministro deve continuar firme no governo Bolsonaro. 
“Paulo Guedes não sai. Tem consciência de que é o pau da barraca”, afirmou à coluna Rubem Novaes, amigo do ministro e demissionário presidente do Banco do Brasil. Pessoas mais próximas a Guedes relatam que ele está cansado com o acúmulo de frustrações, pela resistência do meio político em se engajar nas mudanças propostas, mas, mesmo assim, têm dito que não é hora de abandonar o barco. 
Ainda de acordo com a Painel, o diagnóstico que se consolida no entorno do ministro da Economia é o de que Jair Bolsonaro (sem partido), embora diga apreciar alguns aspectos do liberalismo, não é um liberal. Parlamentares analisaram que a saída de Guedes não seria dramática. A queixa é a de que, fora as reformas, falta a ele um plano para enfrentar a crise econômica. 

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