POLÍTICA

Resistência à indicação de Eduardo Bolsonaro persiste no Senado, aponta levantamento



Cerca de três meses após o anúncio feito por Jair Bolsonaro, a indicação do filho "03" do presidente, deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), para assumir a embaixada brasileira nos EUA, ainda não oficializada pelo Executivo.
De acordo com levantamento do Estadão, publicado hoje (7), mesmo depois de fazer “campanha” na Casa, o parlamentar segue com apenas 15 dos 41 votos necessários para aprovação. O número é o mesmo registrado em agosto.   
Além disso, um terço (27) dos 81 senadores consultados pela reportagem disse que vai votar contra a indicação. Oito ainda estão indecisos. Outros 31 não quiserem responder, a exemplo do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), cuja assessoria afirmou que ele aguardará o resultado da sabatina para tomar sua decisão.
Entre os senadores eleitos pela Bahia, Otto Alencar (PSD) não quis responder. Já Angelo Coronel (PSD) e Jaques Wagner (PT) declaram o voto contrário à indicação do filho do presidente. 
Eduardo terá de ser sabatinado na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Casa. Os membros da comissão então definem, em votação secreta, se aprovam ou não a indicação. Se aprovado no colegiado, o nome do indicado é levado ao plenário, também em votação secreta.
Em entrevista publicada ontem (6), o presidente Jair Bolsonaro disse que a indicação de Eduardo ainda não tem data para ser tornada oficial. “Deixa passar a votação da reforma da Previdência. Não tem pressa não”, declarou.
O presidente também minimizou o fato de hoje o filho ainda não contar com votos suficientes. “Ele se prepara melhor para enfrentar a sabatina, caso ele mantenha a ideia de ir para lá. Pra mim seria interessante”, afirmou.

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