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Justiça bloqueia herança de Pedro Collor de Mello; saiba o motivo


 Divulgação / YouTube / Roda Viva

 A Justiça do Trabalho de Alagoas determinou o bloqueio de R$ 84 mil do espólio do empresário Pedro Collor de Mello, morto em 1994, para pagar uma dívida não honrada pela Gazeta de Alagoas a uma ex-funcionária demitida em 2019. 

Pedro Collor ficou conhecido por denunciar esquemas de corrupção que levaram ao impeachment de Fernando Collor em 1992, rompendo relações até sua morte, aos 42 anos.
A decisão, do juiz Alan da Silva Esteves, foi cumprida em 24 de abril via Sistema de Busca de Ativos do Poder Judiciário (Sisbajud).
Segundo informações do Uol, os herdeiros de Pedro contestam sua vinculação ao jornal, alegando que um acordo pós-morte deveria ter removido seu nome do quadro societário da Organização Arnon de Mello (OAM), em recuperação judicial desde 2019.
Na Junta Comercial, porém, ele consta com 5,14% das ações, enquanto seu irmão, o ex-presidente Fernando Collor, é o majoritário.
A OAM enfrenta uma crise financeira, com dívidas superiores a R$ 100 milhões. A reconciliação entre Fernando Collor e a viúva de Pedro, Thereza Collor, ocorreu apenas em 2024, durante a campanha de seu filho, Fernando Lyra Collor (PSB), a vereador em Maceió.
O juiz do Trabalho entendeu que Pedro é um dos sócios ainda constituídos do jornal, e a herança deve ser usada em caso de calote da empresa que possuía em vida.

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