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Famílias da tragédia da Chapecoense cobram pagamento de seguro no Senado

Quase três anos depois da tragédia envolvendo o avião da Chapecoense que matou 71 pessoas, entre jogadores, comissão técnica, dirigentes, jornalistas e tripulação, familiares das vítimas participaram de uma audiência no Senado nesta quinta-feira (15) para debater a falta de pagamento do seguro.
Este foi o segundo encontro dos representantes das vítimas com o advogado Alex Stovold da seguradora Clyde & Co, o empresário venezuelano Ricardo Albacete, proprietário do avião e autoridades brasileiras, que terminou sem acordo.
O advogado da seguradora Clyge & Co, afirma que as 23 famílias aceitaram uma indenização de 225 mil dólares e que os trâmites para os pagamentos individuais devem ser feitos até o fim de setembro.
Já o empresário Ricardo Albacete pede para que a investigação seja reaberta para que 11 entidades responsáveis se envolvam no caso.
Durante a audiência o jogador Neto, um dos seis sobreviventes, relembrou os momentos de terror vividos no dia do acidente e falou sobre a falta de respeito com as famílias das vítimas.
“Minha vida mudou e a de todos. Quantas esposas sofrendo, filhos. Então só queremos a verdade esclarecida, que as famílias tenham mais conforto, e que tenham punições pois já será um alívio. Não será a mesma coisa para mim e muito menos os meus filhos. Meus filhos com 12 anos, sabem dos pais que se foram, pois convivíamos. Peço que façam de tudo, para que esse caso seja solucionado para confortar tantas famílias. A impunidade doí mais que qualquer tragédia. Eu só quero que a verdade seja esclarecida”.
Na próxima terça-feira (20) os familiares das vítimas devem se encontrar com o presidente da República, Jair Bolsonaro, para tentar avançar no acordo e receber o pagamento.

 - Bahia.ba

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