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Petroleiros marcam protesto contra a venda da Refinaria Landulpho Alves


O anúncio de venda da Refinaria Landulpho Alves (RLAM), em São Francisco do Conde, provocou reação do Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro), que marcou um protesto para esta terça-feira (30). 
A categoria vai aderir ao ato nacional dos trabalhadores da Petrobras, contra a venda da RLAM e outras sete refinarias. 
A manifestação tem também o objetivo de denunciar os prejuízos para o Brasil com a política de preços de combustíveis adotada pela empresa, de reajuste com maior periodicidade.
Na Bahia, o ato vai acontecer, a partir das 7h, em frente à RLAM.
Para o sindicato, a venda dos ativos significa "um ataque à soberania nacional e a autonomia do país em relação ao processamento de derivados de petróleo, colocando um setor estratégico da economia do país nas mãos de empresas estrangeiras".
"No caso da RLAM – a primeira do Sistema Petrobrás e a segunda do país em capacidade de processamento -, a venda trará graves impactos à economia baiana, principalmente na geração de empregos, pois a tendência de qualquer empresa multinacional, que só visa o lucro, é diminuir o número de empregados. Em consequência, aumenta também o risco operacional e ambiental, pois os trabalhadores que permanecem na empresa ficam sobrecarregados, realizando sozinhos, o trabalho de dois ou mais funcionários", diz a nota do Sindipetro.
A direção do Sindipetro critica ainda a mudança na política de preços da estatal, que passou a acompanhar o preço internacional do barril do petróleo, o que resulta em aumentos sucessivos da gasolina, do diesel e do gás de cozinha.

- Metro1

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