Por conta de um pedido de vista conjunto, feito por quatro deputados, o Conselho de Ética da Câmara adiou na tarde de hoje (5) a análise sobre declarações do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) a respeito do AI-5.
Em outubro de 2019, o deputado Eduardo Bolsonaro afirmou em entrevista à jornalista Leda Nagle, através do Youtube, que, se a esquerda “radicalizar” no Brasil, uma das respostas do governo poderá ser “via um novo AI-5”. O Ato Institucional 5 (AI-5), datado de 13 de dezembro de 1968, durante a ditadura militar, foi um dos mais severos atos a instituir limitações às liberdades individuais.
A declaração de Eduardo ocorreu enquanto falava sobre os protestos de rua que estavam acontecendo em outros países da América Latina, como no Chile. Relator do caso, o deputado Igor Timo (Pode-MG) votou pelo arquivamento, por entender que não há justa causa para a continuidade do processo
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