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Líderes na Câmara querem manter DPVAT por enxergar retaliação de Bolsonaro a Bivar


Líderes de direita e centro-direita na Câmara dos Deputados pretendem, junto à bancada de oposição, derrubar a Medida Provisória do presidente Jair Bolsonaro que acaba com o DPVT, seguro obrigatório custeado pelos motoristas para indenizar vítimas de acidentes de trânsito. 
Os parlamentares veem na atitude do presidente uma retaliação ao presidente nacional do PSL, deputado federal Luciano Bivar (PE), já que uma das empresas de seguros no consórcio que administra o DPVAT é dele. Os dois são desafetos. 
De acordo com reportagem do jornal O Globo, outra estratégia é deixar a MP caducar, ou seja, perder efeito legal por não ter sido votada. Quando uma MP é publicada, deve ser aprovada em até 120 dias. Se o prazo vencer sem haver análise do Congresso, perde a validade.
Publicamente, Bivar tem negado que o fim do DPVAT seja represália. No entanto, tem dialogado com deputados nos bastidores para derrubar a MP. 
“A tendência é derrubar”, afirmou Delegado Waldir (GO), ex-líder do PSL na Câmara dos Deputados e aliado de Bivar, à publicação. “Primeiro, porque prejudica as pessoas mais pobres do país, que não têm nenhuma alternativa em relação a seguros. Segundo, porque o momento político não é adequado para perseguições”, completou. 

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