POLÍTICA

Fachin abre inquérito para apurar se Cunha comprou votos na eleição à presidência da Câmara


O relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Edson Fachin, determinou a abertura de inquérito para apurar se o ex-deputado federal Eduardo Cunha comprou votos de outros parlamentares para se eleger presidente da Câmara dos Deputados.
A decisão de Fachin foi assinada na semana passada, com base na delação premiada do ex-executivo da J&F Ricardo Saud. Hoje (18), o caso deve ser encaminhado para que a Presidência do STF decida sobre se deve ir para um novo relator.
O inquérito envolve, além do próprio Cunha, outros 17 políticos. Três deles são deputados federais com mandato: Carlos Bezerra (MDB-MT), Mauro Lopes (MDB-MG) e José Priante (MDB-PA). Os outros 14 envolvidos são políticos que não tinham foro no cometimento dos supostos crimes ou que tinham cargos diferentes do que exercem agora – Newton Cardoso Júnior, Soraya Santos, Vital do Rêgo, Fernando Jordão, Geraldo Pereira, Manoel Júnior, Marçal Filho, Henrique Alves, Leonardo Quintão, Saraiva Felipe, João Magalhães, Toninho Andrade, Alexandre Santos e Sandro Mabel.
Segundo a Procuradoria Geral da República (PGR), o grupo recebeu R$ 30 milhões no ano de 2014 para que Eduardo Cunha fosse eleito "para fazer contraponto à então presidente Dilma Rousseff". O dinheiro teria sido repassado por doações oficiais, entregas em dinheiro vivo e notas fiscais frias.

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