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Caso Marielle: família pede que Moro fique afastado das investigações


A família da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco, executada em março de 2018, divulgou nota com posicionamento contrário à federalização das investigações da morte da edil e do motorista Anderson Gomes. A medida é defendida pelo ministro da Justiça, Sergio Moro.
"O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro obteve avanços importantes e por isso somos favoráveis a que a instituição permaneça responsável pela elucidação do caso", diz a família, em nota assinada por parentes e pelo deputado federal Marcelo Freixo (PSOL).
No comunicado, os familiares de Marielle ainda alegam que o ministro sempre demonstrou pouco interesse pelas investigações do crime. "Somente após a menção ao presidente da República, Jair Bolsonaro, no inquérito, o ministro começou a se declarar publicamente a favor da federalização. Acreditamos que Sergio Moro contribuirá muito mais se ele permanecer afastado das apurações", diz o texto. Assinam a nota a mãe de Marielle, Marinete da Silva; o pai, Antonio Francisco da Silva; a irmã, Anielle Franco; a viúva, Monica Benício; e o deputado Marcelo Freixo, amigo da parlamentar municipal.
A manifestação vem depois de declaração do ministro, que disse, ontem (1º), durante inauguração de uma delegacia em Curitiba, que "talvez seja o caso" de federalizar a apuração. Pouco antes de deixar a Procuradoria-Geral da República (PGR), Raquel Dodge pediu a federalização, junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).

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