O Tribunal Regional Federal da 1ª Região conseguiu formar maioria hoje (2) em favor de que cabe ao Supremo Tribunal Federal (STF) analisar se foi legal a operação contra o advogado Zanone Júnior, da defesa de Adélio Bispo, autor da facada contra o presidente Jair Bolsonaro (PSL) enquanto ele estava em campanha.
O advogado foi alvo de busca e apreensão da Polícia Federal, mas o que foi apreendido não pode ser analisado devido à decisão liminar. Quatro desembargadores votaram para o caso ser analisado pelo STF, mas o julgamento foi suspenso após pedido de vista. A defesa do presidente considera a suspensão prejudicial para as investigações. “Na prática, a PF não pode obter o material para dar andamento às investigações", disse Frederick Wassef, da defesa de Bolsonaro.
Ele também disse ao site Estadão que o material coletado não viola a Constituição. “Por tudo que eu já vi até agora é relativo. São advogados que atuam de forma que já sabiam que o crime iam acontecer. Estamos falando de uma organização criminosa contratada para assassinar o presidente. Um assassino profissional que tentou matar Jair Messias Bolsonaro", afirmou.
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