POLÍTICA

Três dias após silêncio, Witzel chama morte de Ágatha de 'fato isolado'


O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), se manifestou três dias após a morte da menina Ágatha Vitória Sales Félix, de oito anos, baleada dentro de uma kombi no Complexo do Alemão próximo a um local que era alvo de operação policial. Ele convocou uma entrevista coletiva e disse estar abalado pelo crime por "também ser pai", mas disse que foi um fato isolado.
"Eu também sou pai, mas não posso dizer aqui que sei o tamanho da dor que os pais da menina Ágatha estão sentindo. Mas sei que jamais gostaria de passar por um momento como esse", afirmou.
"Eu presto a minha solidariedade aos pais e aos familiares, que Deus a receba, um anjo que se foi e certamente deixará saudade. Ela deixou planos e projetos para os seus pais que com elas não se realizarão mais", declarou.
Witzel comentou as operações policiais no Rio. Desde o início do ano, cinco crianças, incluindo Ágatha, morreram em decorrência de operações policiais no Rio de Janeiro. “Estou satisfeito com o que vem acontecendo”, disse o governador, que aproveitou para criticar usuários de drogas. "Aqueles que usam substâncias entorpecentes de forma recreativa, façam uma reflexão. Vocês são responsáveis pela morte da menina Ágatha: vocês que usam maconha e cocaína e dão dinheiro para genocidas", declarou.

Metro1

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