POLÍTICA

Presidente da Câmara de Vereadores de Jequié pode ser afastado e ter mais de R$ 500 mil bloqueados


Ministério Público da Bahia em Ação Civil Pública pediu à justiça o afastamento do cargo do presidente da Câmara de Vereadores de Jequié, Emanuel Campos Silva, Tinho de Waldeck(PV), e o bloqueio de bens no valor de R$ 513.221,94. A decisão será tomada na Primeira Câmara Cível, em Sessão Ordinária que será realizada na próxima segunda-feira (09), no Tribunal de Justiça da Bahia.
O pedido foi feito devido aos indícios da prática de atos ímprobos praticados pelo vereador Tinho de Waldeck. De acordo com o processo, o Ministério Público afirma que os elementos colhidos no Inquérito Civil demonstram que a nomeação do agente político Rubens Vaz Santos não atendeu ao interesse público e sim ao interesse pessoal do vereador e presidente da Câmara.
Ainda de acordo com o MP-BA, o nomeado sempre priorizou os seus compromissos acadêmicos e seu vínculo com a empresa Ramarim Calçados, prejudicando às atividades do cargo que ocupa na Câmara de Vereadores de Jequié. "Em última análise, em violação à moralidade e à eficiência da administração, bem como em dano aos cofres público".
As investigações concluíram que, até o mês de setembro de 2018, Rubens "incorporou ao seu patrimônio, ilicitamente, a vultuosa quantia de R$ 282.800,15 sem prestar o serviço respectivo de forma devida, tudo mediante iniciativa e com anuência integral de Emanuel Campos Silva".
O procurador ressaltou, ainda, o vínculo trabalhista de Rubens com a Ramarim, em que sua jornada de trabalho era de 44 horas semanais. Assim, ele esteve à disposição da Casa Legislativa, no máximo, por 18 horas semanais.
 

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