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Justiça Federal ouvirá testemunhas de defesa dos acusados de participação no esquema de fraude no transporte escolar de Alagoinhas nesta terça-feira(13)


A Justiça Federal de Alagoinhas continua a instrução penal que julga os acusados de participação no esquema fraudulento em contratos do transporte escolar em várias cidades da Bahia, incluindo Alagoinhas, entre 2009 e 2017.

Apontado pelo Ministério Público Federal como um dos chefes do esquema, o empresário Alex Ruaro Alves de Oliveira, o Alex da Movelaço, permanece preso preventivamente , após o STF negar um pedido de Habeas Corpus.
Nessa ação penal figuram como réus, além de Alex Ruaro, o ex-prefeito de Alagoinhas Paulo Cezar, João Rabelo, Caio Castro, Anne Carneiro de Aguiar, Eine Costa Rabelo, Genivaldo da Costa Paz e Vanuza de Cassia Costa. De acordo com denúncia apresentada pelo MPF, estas pessoas estariam envolvidas no esquema.
O atual prefeito de Alagoinhas, Joaquim Neto(PSD) chegou a ser alvo de um inquérito instaurado pela Policia Federal que na ocasião concluiu que não havia elementos que indicassem a participação dele no esquema.
Em audiência marcada para amanhã, terça-feira(13), as 9 horas da manhã, serão ouvidas as testemunhas arroladas pela defesa no processo. Os réus apresentaram 6 nomes que testemunharão na audiência de amanhã, são eles: Márcio Villa Flor, Djair Alves de Carvalho, Celso Vinicius Santos Damasceno, Rubens Ribeiro de Amaral Reis, Ivonildo Sacramento de Almeida e Tatilúzia Abdalla.
Entenda o caso
O esquema, segundo as investigações da Polícia Federal, consistia em fraudar processos de licitação e posterior superfaturamento de recursos destinados pelo Programa Nacional de Transporte Escolar (PNATE), do Ministério da Educação, aos municípios de Alagoinhas, Casa Nova, Conde, Ipirá, Jequié e Pilão Arcado.
O valor dos contratos envolvendo as empresas envolvidas no esquema totaliza R$ 130 milhões. Apenas nos municípios de Alagoinhas e Casa Nova, o superfaturamento chega a R$ 38 milhões no período de 2009 a 2017, segundo o divulgado pela Polícia Federal e pela Controladoria Geral da União (CGU).
Por Caio Pimenta para o News Infoco

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