ALAGOINHAS

Eventos Juninos Atraem Visitantes E Aquecem Comércio De Alagoinhas



Sucesso de público, o São João de Alagoinhas, este ano, trouxe o embalo não apenas para a avenida, nos dias de show, mas também para os lojistas, no centro da cidade. Atraindo turistas de municípios vizinhos e também de outros estados, o resultado da combinação entre comidas típicas, forró e grandes atrações, no circuito oficial do São João, é positivo: de acordo com o presidente do Sicomércio, Benedito Vieira, as vendas se mantém em crescimento, com os festejos juninos, podendo chegar a um aumento de 5% em relação ao ano anterior.

Para atrair visitantes de fora e atender às expectativas do público local, os organizadores da grande festa buscam aliar repertórios: não abrem mão do forró pé de serra tradicional, com os clássicos da música popular nordestina, mas agregam, à programação da festa, nomes consagrados da música brasileira, conhecidos por outros estilos musicais.
Com uma programação diversificada, o objetivo é unir pessoas para um evento que contemple as famílias no período do festejo tradicional. “A realização do São João é uma oportunidade excelente para apresentarmos a cidade não só aos baianos, mas às pessoas de todos os cantos que buscam os festejos juninos tradicionais. Nosso foco é o forró pé de serra, que começou desde o dia 12 de junho, com o Trem, e o arrasta pé continua, com o compositor e sanfoneiro Flávio José, hoje à noite, no palco oficial, mas temos também outras atrações, a exemplo de Harmonia, Bell, ontem, Adelmário Coelho, Zé Duarte e tantos outros”, pontuou o prefeito Joaquim Neto.
Quem trabalha no comércio já sentiu os reflexos do festejo junino. Segundo o gerente da loja Real, Adelmar Estivo, o movimento cresceu significativamente no período. “O movimento cresceu, sim. O público do comércio vinha em uma decaída, também por motivos da economia, mas, graças a Deus, nossas vendas mudaram bastante. Não podemos comparar com outros anos, mas, pelo período, está ótimo”, relatou. De acordo com ele, o crescimento das vendas, em relação aos meses anteriores, será de 60% a 70%.
Com o comércio informal, não foi diferente. Na feira montada no centro da cidade, próxima à agência do Banco do Brasil, para a comercialização de artigos de São João, o movimento também foi intenso. “Todo ano essa feira é conhecida em Alagoinhas. O prefeito designa um local e a gente monta essas barracas, sempre no São João. Esse material de espuma de São João, a gente que fabrica, para vender nessa época. A minha amiga aqui trabalha o ano todo com flores, daí a gente uniu o útil com o agradável e montamos a tenda. E gera emprego também, porque a gente colocou uma menina para trabalhar com a gente. Foi ótimo! Não tenho do que reclamar, não”, disse o responsável pelo estande, Gildásio de Jesus Souza.
Para visitantes e moradores, que contaram com o funcionamento do comércio na manhã deste domingo (23), as lojas abertas fizeram a diferença nas compras de São João. “Estou procurando uma roupa para hoje. Tenho um aniversário, tem a casa de amigos e tem a festa. Se der tempo, vou para tudo. Estou olhando. Gostei desse, gostei daquele. Apesar de já ter alguns em casa, vim escolher o modelo para os festejos de hoje”, comentou Luciana González, enquanto escolhia as peças para a noite deste domingo (23).
De acordo com o diretor de turismo da Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Turismo (SECET), responsável pela iniciativa, os reflexos dos festejos juninos foram sentidos no comércio e também na rede hoteleira: com 100% de taxa de ocupação, os hotéis e pousadas da cidade recebem, desde a última semana, visitantes de fora.
A Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Turismo (SECET) salientou que a repercussão da festa engloba hotéis, mercado local, vendas de ambulantes do comércio informal, bares, restaurantes e também taxistas, com geração de emprego e renda em toda a cadeia produtiva da região.
Incluída no Mapa do Turismo Brasileiro, em 2017, a previsão é que Alagoinhas, geograficamente situada a 108km de Salvador, injete um número cada vez mais significativo na economia local, se consolidando como rota turística no interior do estado.


 - Gazeta da bahia

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