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Comentarista da Jovem Pan é afastado e diretor de rádio nega que foi a pedido de Bolsonaro


Crítico do governo Bolsonaro, o comentarista político e historiador Marco Antonio Villa, apresentador do “Jornal da Manhã”, da rádio Jovem Pan, foi afastado por 30 dias segundo ordens do vice-presidente do grupo José Carlos Pereira. 

O anúncio do afastamento feito no dia 24 de maio foi esclarecido pelo próprio Villa, após repercussão de que teria partido do presidente da República o pedido para que ele saísse do ar nas próximas edições do noticiário. 

De acordo com o UOL, o comentarista contou que não está de férias e nem foi demitido. E completou: "O que aconteceu foi o seguinte: após o 'Jornal da Manhã' recebi a comunicação do vice-presidente da empresa dizendo que não queria os meus serviços pelos próximos 30 dias".

Marco Antônio também disse estar surpreso com a mudança, que continua com seus trabalhos no Youtube e que não tem certeza se Bolsonaro foi o autor do pedido encaminhado à rádio. "Seria leviandade da minha parte dizer que ele teve um dedo nessa história. Não posso dizer que 'sim', nem que 'não'. Seria uma irresponsabilidade", afirmou. 

A Jovem Pan, por sua vez, emitiu um comunicado lido pelo diretor de jornalismo Felipe Moura, nesta terça-feira (28), durante o programa “Os Pingos Nos Is”. No informe, a rádio nega o envolvimento de Bolsonaro na ordem que afastou temporariamente Villa e acusou meios de comunicação de divulgarem notícias inverídicas. 

"Antes de continuarmos com o programa, um breve esclarecimento institucional: blogueiros sujos publicaram na internet que o presidente Bolsonaro mandou e a Jovem Pan demitiu o historiador Marco Antonio Villa. O Grupo Jovem Pan informa, nesta terça-feira, 28 de maio de 2019, que são duas fakes news: Villa, nesse período que compreende semanas de maio e junho, está de férias, e Bolsonaro nunca pediu 'cabeça' de qualquer profissional da empresa", esclareceu Moura. 

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