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'O cara é doidão', comenta advogado sobre autor da facada a Bolsonaro

Foi remetido ontem o pedido da Polícia Federal de Minas Gerais por mais 90 dias para completar o inquérito que apura o atentado sofrido pelo então candidato Jair Bolsonaro (PSL) na campanha presidencial de 2018. O documento deve ser analisado pelo Ministério Público Federal em Juiz de Fora, município onde ocorreu o ataque.
É o terceiro pedido deste tipo, sendo este assinado pelo delegado Rodrigo Morais Fernandes, que argumenta que faltam alguns exames periciais e o término da apuração de uma suposta fraude na página de Adélio Bispo de Oliveira, autor do atentado, em rede social. O objetivo do inquérito é descobrir se Adélio teve ajuda de alguma pessoa ou organização, mas todas as investigações até agora sugerem que ele agiu sozinho por discordar de Bolsonaro.
O advogado de defesa Zanone Manuel de Oliveira Júnior sustenta que o autor do atentado agiu sozinho e tem problemas mentais. Diz que a defesa não está pedindo a soltura de Adélio, e sim sua transferência para um hospital onde ele possa receber tratamento adequado. "O cara é doidão!", conta o defensor. Também não se sabe quem paga os honorários do advogado, e quando questionado, ele desconversa. "Ah, isso vão ficar querendo saber... Mas só na próxima encarnação".

   - Metro1

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