Com foco na prevenção e no combate à dengue, a Prefeitura intensificou, esta
semana, o trabalho dos agentes de endemias do município.
Mobilizadas em decorrência de 2 casos registrados na última-sexta-feira (22), em
Alagoinhas, as equipes seguem em campo, com visitas domiciliares, intervenções
com equipamentos termonebulizadores e monitoramento dos pontos críticos.
No sábado (23), os agentes fizeram um bloqueio no centro da cidade e, nesta terçafeira (26), estenderam o bloqueio ao Inocoop III, onde moram as 2 crianças cujos
casos foram identificados na última sexta-feira.
Para fazer a prevenção e eliminação de focos do mosquito vetor, a equipe
estabeleceu um perímetro de 50m² contados a partir da casa de bloqueio. Isso
significa, de acordo com a coordenação de endemias, que os quarteirões sinalizados
como n° 16, do Cachorro Magro, e n° 10, do Inocoop III, vizinhos à área onde moram
as crianças diagnosticadas com a doença, contaram com uma ação integrada dos
agentes de endemias, que intensificaram o trabalho na área e reforçaram as
medidas preventivas nesta terça-feira.
“O bloqueio serve como uma prevenção, para que outras pessoas não venham a ser
infectadas. Na ação, além, de trabalhar com os focos e criadouros, a intenção é
eliminar o mosquito, que é o transmissor. Nesse caso, trabalhamos com 3 bases
principais, que são as visitas às casas, no raio traçado, depois o tratamento
perifocal, nos depósitos e pontos estratégicos de difícil acesso, e então a frente de
trabalho com a bomba motorizada nas costas, em uma intervenção que a gente
chama de espacial e que tem como objetivo matar o alado, ou seja, o mosquito
vetor”, explicou o supervisor de endemias, Cristiano dos Santos, que participou da
ação.
De acordo com a coordenadora de endemias, Telma Pio, o combate à dengue é uma
preocupação latente. “Sabemos que o mosquito é o agente transmissor e temos um
surto muito perto de nós, em Feira de Santana, que tem registrado um número
significativo de casos confirmados. É possível que os 2 casos confirmados em
Alagoinhas tenham sido importados de fora, já que as crianças diagnosticadas
estiveram em Feira. De todo modo, nossas equipes agiram com celeridade,
iniciando, já no sábado – dia seguinte à confirmação – uma frente de trabalho dos
agentes na região do centro da cidade, onde estudam as crianças. Temos planejado
novas ações nos bairros, principalmente no período das chuvas, que acaba sendo
um agravante, já que a umidade e o calor trazem ambientes propícios à proliferação
do mosquito”, ressaltou.
Telma Pio salientou também a importância de se conscientizar a população sobre os
cuidados necessários para evitar água parada e chamou a atenção para o número
de casas fechadas nas visitas, que dificultam o trabalho realizado. “Pedimos que os
moradores deixem os agentes entrarem para as visitas domiciliares. É necessário
que as pessoas se atentem às formas de evitar a proliferação do mosquito e também
que entendam o trabalho da equipe. É com foco em diminuir as métricas que temos
trabalhado. Temos planejado ações de conscientização e de prevenção
Só em março deste ano, o setor de endemias computou 37 notificações e 3 casos de
dengue positivos no município. Embora não caracterizem um surto ou uma epidemia,
a coordenação do setor informou que segue alerta com o monitoramento dos índices
de infestação e ações de bloqueio.
Segundo a coordenação de endemias, o trabalho dos agentes, as visitas, palestras
educacionais nas escolas e treinamentos também seguem sendo realizados de
forma contínua no município. ( SECOM )
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